Relato
Comecei a namorar muito jovem, com 15 anos, e a questão do sexo sempre foi algo que me assustou muito. Quando pensava em quando fosse ter minha primeira vez já sentia um aperto enorme dentro de mim. Enfim, coloquei na cabeça que teria a primeira vez só com 18 anos.
Passado algum tempo, com 16 anos, eu senti vontade de tentar alguma coisa, porém muito medo também. Eu e meu namorado (que também era virgem) decidimos ir para um motel assim que ele tirou carta (ele é 1 ano e 6 meses mais velho). Quando chegou o grande dia eu estava muito nervosa, mas mesmo assim fui.
Chegamos lá e fomos tentar, não consegui! Até entrou um pouco, saiu um pouco de sangue, mas depois a dor só aumentava e eu percebi que não conseguia mais. Porém pensei que aquilo deveria ser normal, né? Afinal, nunca tinha feito nada.
O tempo foi passando e a gente tentava em alguns finais de semana, nunca consegui chegar no ponto que chegamos no motel, muito menos passar dele. Nós tentávamos a penetração, mas era como se batesse na pele e saísse, não entrava efetivamente. Já comecei a ficar preocupada, mas íamos levando assim, porque pensava que talvez não era a hora, ficava esperando a hora perfeita, que nunca chegou.
Meu namorado sempre foi muito compreensivo, mas ao mesmo tempo ele queria muito e eu percebia que ele se sentia frustrado por não conseguir, ele pensava que o problema poderia ser ele.
Chegou uma hora que eu me sentia a pior pessoa do mundo, achava que nunca ia conseguir e já estava conformada com isso. Só estava esperando ele dizer que não dava mais para gente ficar junto por esse problema.
Só que ele me surpreendeu, na verdade ele quem pesquisava os problemas que eu poderia ter e depois de muito procurar ele achou a palavra: VAGINISMO. Eu nem sabia que existia isso e muito menos que eu poderia ter. Aquilo animou tanto ele, pois ele viu uma luz no fim do túnel e tudo o que via relacionado a isso ele me mandava, até os dilatadores ele comprou para mim. Mas eu? Eu não estava nem um pouco animada, pois minhas esperanças já tinham acabado, afinal eu só sentia dores e aflições.
Na virada do ano de 2016 para 2017 (íamos completar 6 anos em abril de 2017) ele me disse que aquele tinha que ser O NOSSO ANO, que a gente ia conseguir! Senti um frio na barriga na hora, pois eu não tinha tanta certeza assim.
No começo de 2017 eu comecei a procurar se havia algum profissional que cuidasse dessa área na minha cidade, mas só acha psicólogos, psicólogos e mais psicólogos. Não que eles não ajudassem, mas eu estava com esperança de encontrar algo que não ficasse só na conversa.
Então encontrei a Maíra, pelo Google mesmo, procurando por fisioterapeuta uroginecológica. Entrei em contato com ela pelo e-mail e ela me disse que iria ter uma reunião com pessoas que tinham o mesmo problema que eu no sábado seguinte. Fiquei animada, confesso, em saber que eu não estava sozinha nessa. Contei para o meu namorado e ele ficou super animado, até quis me levar.
Fui na data marcada e fiquei muito à vontade com o lugar e com ela. Saí de lá com a primeira consulta marcada. Na primeira consulta eu recebi a notícia de que eu não tinha mais hímen, aquilo foi um alívio para mim pois era o que eu mais sentia medo de ter dor, quando ele rompesse, mas eu não tinha mais, talvez ele se rompeu nas inúmeras vezes que tentamos e eu nem percebi.
Enfim, as sessões foram passando, peguei muita intimidade com a Maíra e os exercícios foram avançando. Ela passava exercícios para casa e no consultório fazíamos alguns mais efetivos. Depois de algumas sessões, umas 7 mais ou menos, ela me liberou para tentar com meu namorado. E conseguimos!! Com um pouco de dificuldade, mas conseguimos!! Fiquei muito feliz e ele também! Depois disso fiz mais algumas sessões e depois recebi alta. Hoje sinto até falta da Maíra rssss.
Gostaria de agradecer muito a ela por tudo o que fez por mim, se não fosse ela eu nem sei como estaria agora. E gostaria de dizer para quem tem esse problema que você não está sozinha! Procure ajuda que você vai conseguir se curar! Se eu consegui, porque você não pode? Enfim, muito obrigada mesmo Dra. Maíra, por tudo!
Um grande beijo!! :*
Passado algum tempo, com 16 anos, eu senti vontade de tentar alguma coisa, porém muito medo também. Eu e meu namorado (que também era virgem) decidimos ir para um motel assim que ele tirou carta (ele é 1 ano e 6 meses mais velho). Quando chegou o grande dia eu estava muito nervosa, mas mesmo assim fui.
Chegamos lá e fomos tentar, não consegui! Até entrou um pouco, saiu um pouco de sangue, mas depois a dor só aumentava e eu percebi que não conseguia mais. Porém pensei que aquilo deveria ser normal, né? Afinal, nunca tinha feito nada.
O tempo foi passando e a gente tentava em alguns finais de semana, nunca consegui chegar no ponto que chegamos no motel, muito menos passar dele. Nós tentávamos a penetração, mas era como se batesse na pele e saísse, não entrava efetivamente. Já comecei a ficar preocupada, mas íamos levando assim, porque pensava que talvez não era a hora, ficava esperando a hora perfeita, que nunca chegou.
Meu namorado sempre foi muito compreensivo, mas ao mesmo tempo ele queria muito e eu percebia que ele se sentia frustrado por não conseguir, ele pensava que o problema poderia ser ele.
Chegou uma hora que eu me sentia a pior pessoa do mundo, achava que nunca ia conseguir e já estava conformada com isso. Só estava esperando ele dizer que não dava mais para gente ficar junto por esse problema.
Só que ele me surpreendeu, na verdade ele quem pesquisava os problemas que eu poderia ter e depois de muito procurar ele achou a palavra: VAGINISMO. Eu nem sabia que existia isso e muito menos que eu poderia ter. Aquilo animou tanto ele, pois ele viu uma luz no fim do túnel e tudo o que via relacionado a isso ele me mandava, até os dilatadores ele comprou para mim. Mas eu? Eu não estava nem um pouco animada, pois minhas esperanças já tinham acabado, afinal eu só sentia dores e aflições.
Na virada do ano de 2016 para 2017 (íamos completar 6 anos em abril de 2017) ele me disse que aquele tinha que ser O NOSSO ANO, que a gente ia conseguir! Senti um frio na barriga na hora, pois eu não tinha tanta certeza assim.
No começo de 2017 eu comecei a procurar se havia algum profissional que cuidasse dessa área na minha cidade, mas só acha psicólogos, psicólogos e mais psicólogos. Não que eles não ajudassem, mas eu estava com esperança de encontrar algo que não ficasse só na conversa.
Então encontrei a Maíra, pelo Google mesmo, procurando por fisioterapeuta uroginecológica. Entrei em contato com ela pelo e-mail e ela me disse que iria ter uma reunião com pessoas que tinham o mesmo problema que eu no sábado seguinte. Fiquei animada, confesso, em saber que eu não estava sozinha nessa. Contei para o meu namorado e ele ficou super animado, até quis me levar.
Fui na data marcada e fiquei muito à vontade com o lugar e com ela. Saí de lá com a primeira consulta marcada. Na primeira consulta eu recebi a notícia de que eu não tinha mais hímen, aquilo foi um alívio para mim pois era o que eu mais sentia medo de ter dor, quando ele rompesse, mas eu não tinha mais, talvez ele se rompeu nas inúmeras vezes que tentamos e eu nem percebi.
Enfim, as sessões foram passando, peguei muita intimidade com a Maíra e os exercícios foram avançando. Ela passava exercícios para casa e no consultório fazíamos alguns mais efetivos. Depois de algumas sessões, umas 7 mais ou menos, ela me liberou para tentar com meu namorado. E conseguimos!! Com um pouco de dificuldade, mas conseguimos!! Fiquei muito feliz e ele também! Depois disso fiz mais algumas sessões e depois recebi alta. Hoje sinto até falta da Maíra rssss.
Gostaria de agradecer muito a ela por tudo o que fez por mim, se não fosse ela eu nem sei como estaria agora. E gostaria de dizer para quem tem esse problema que você não está sozinha! Procure ajuda que você vai conseguir se curar! Se eu consegui, porque você não pode? Enfim, muito obrigada mesmo Dra. Maíra, por tudo!
Um grande beijo!! :*