VAGINISMO TEM CURA!!
Bom, minha história com o vaginismo começou em setembro de 2014 logo após meu casamento. Me casei aos 21 anos e virgem. A nossa primeira vez foi muito especial, porém apesar de ter a magia que envolvia o casamento e o fim da espera para o grande momento, foi bem dolorosa. Não me preocupei a principio, pois muitas amigas me diziam que a doía muito, li muitos relatos jovens que não conseguiram penetração na primeira vez, pesquisei e vi que para muitas mulheres as primeiras relações não eram nada prazerosas. Mas com o passar dos dias, inclusive na nossa lua de mel, fui ficando com uma pulguinha atrás da orelha: "Por que essa dor não passa? Será que sou normal?". Aproximadamente um mês após meu casamento, notei que não havia melhora da dor e tive minha primeira experiência de procurar uma ginecologista para esse fim. Foi torturante! Ela me examinou primeiro com toque e logo em seguida introduziu o especulo. Foram segundos de uma dor terrível. Conversamos após o exame e sai com diagnóstico de falta de lubrificação. Só o uso de um creme vaginal ajudaria. Mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. Nesse meio tempo, passei por algumas situações estressantes como mudança de cidade, de emprego, problemas familiares, mas a dor continuava lá, e não me restava muito se não aprender a conviver com ela e posso dizer que foram dias de muita tristeza, mesmo que não demonstrasse isso externamente eu chorava por dentro todos os dias e me perguntava se isso seria pra sempre, se outras pessoas também sofriam disso e pasmem, mas eu me perguntava "Como alguém é capaz de gostar de sexo?"
Durante todo o processo meu marido foi a peça fundamental. Ele sempre foi muito paciente, compreensivo, me apoiava nos meus momentos de desespero. Foram muitas madrugadas de choro e ele nunca desistiu de mim! Uns 6 meses após ter mudado e estar trabalhando em um hospital oncológico, comecei a me desesperar. E novamente procurei um médico. Mais uma tortura, eu chorei quando ele introduziu o especulo, durante o exame ele só me dizia pra aguentar que estava acabando e eu só queria sair dali o mais rápido possível. Mais um diagnóstico: Dispareunia. E a única orientação médica que recebi naquele dia foi: "Você é da área da saúde, leia artigos que isso vai te ajudar." Eu me senti um verdadeiro lixo!
Não contente com o que ouvi, procurei uma 3ª opinião! Uma médica que foi muito gentil, me ouviu e entendeu meu desespero. Ao exame ela percebeu minha dor à introdução de um dedo, e suspeitou de um septo vaginal. Me pediu para que eu tentasse introduzir o dedo em casa e voltasse no dia seguinte e assim eu fiz. Mais uma nova orientação: "Tente introduzir um dedo, depois dois, depois peça pro seu marido fazer isso, até vocês conseguirem ter relações". Que frustração eu sentia. A essa altura do campeonato, minha auto estima não existia. Voltei pra minha realidade e continuei convivendo com a dor, muitas vezes evitando o sexo!
Em dezembro de 2015 eu procurei um 4º ginecologista que foi um anjo! Meu esposo estava comigo na consulta, contamos nossa história, ele me examinou e dessa vez não foi um exorcismo pra mim pois ele usou um especulo menor que causou menos desconforto. Foi quando eu recebi o diagnóstico de Vaginismo. Ele me explicou o que era, disse que era uma disfunção comum, porém muitas mulheres sofrem sem ter ideia de que isso tem cura. E ele me disse: "Você precisa procurar um psicólogo e um fisioterapeuta especialistas nisso. Eu garanto que eles podem te ajudar muito melhor que eu."
Esperei as festas de fim de ano, em janeiro continuei com as dores, até que no dia 06 de fevereiro foi meu ultimato! Depois de uma nova tentativa de ter relação sexual, senti muita dor, mas muita mesmo. E nesse dia eu entreguei os pontos. Não sabia mais o que fazer. E falei pra Deus e pro meu esposo: Eu não consigo mais, eu sou uma pessoa frustrada e infeliz no sexo. Eu não quero mais isso. Já não da pra suportar!
No dia seguinte meu marido começou a pesquisar alguém que pudesse me ajudar e encontrou o site da Dra. Maíra e me pediu pra entrar em contato. Marcamos nossa primeira consulta pra uma semana depois. Desde então foram 06 sessões e já pude notar uma diferença enorme. E está sendo maravilhoso!! Eu e meu esposo estamos muito felizes com os resultados e tenho percebido que quando o relacionamento sexual de um casal vai bem, tudo flui muito bem. Melhorei minha autoestima, tenho mais vontade de me arrumar e estar sempre linda pro meu amor. Nessa semana precisei fazer exame ginecológico e foi um alivio pois não tive dor também. Até a própria ginecologista se surpreendeu com meu relato. Durante o tratamento, segui todas as orientações, pratiquei os exercícios propostos. Por motivos pessoais não pude procurar um psicólogo, mas vejo que consegui superar os traumas psicológicos vendo meu corpo responder bem. Hoje eu só posso dizer que vaginismo tem cura sim, eu sou prova viva! Basta procurar ajuda de um profissional que saiba diagnosticar isso com clareza e que saiba encaminhar ao tratamento mais adequado. Deixo registrado nossos agradecimentos à Dra. Maíra pela paciência, pelas conversas que me fizeram muito bem. Enfim, eu aprendi que o sexo é uma entrega total, corpo e alma pro seu parceiro e que é uma manifestação do amor mutuo de duas almas!
PS: E hoje eu entendo por que as pessoas gostam tanto. rsrs
Durante todo o processo meu marido foi a peça fundamental. Ele sempre foi muito paciente, compreensivo, me apoiava nos meus momentos de desespero. Foram muitas madrugadas de choro e ele nunca desistiu de mim! Uns 6 meses após ter mudado e estar trabalhando em um hospital oncológico, comecei a me desesperar. E novamente procurei um médico. Mais uma tortura, eu chorei quando ele introduziu o especulo, durante o exame ele só me dizia pra aguentar que estava acabando e eu só queria sair dali o mais rápido possível. Mais um diagnóstico: Dispareunia. E a única orientação médica que recebi naquele dia foi: "Você é da área da saúde, leia artigos que isso vai te ajudar." Eu me senti um verdadeiro lixo!
Não contente com o que ouvi, procurei uma 3ª opinião! Uma médica que foi muito gentil, me ouviu e entendeu meu desespero. Ao exame ela percebeu minha dor à introdução de um dedo, e suspeitou de um septo vaginal. Me pediu para que eu tentasse introduzir o dedo em casa e voltasse no dia seguinte e assim eu fiz. Mais uma nova orientação: "Tente introduzir um dedo, depois dois, depois peça pro seu marido fazer isso, até vocês conseguirem ter relações". Que frustração eu sentia. A essa altura do campeonato, minha auto estima não existia. Voltei pra minha realidade e continuei convivendo com a dor, muitas vezes evitando o sexo!
Em dezembro de 2015 eu procurei um 4º ginecologista que foi um anjo! Meu esposo estava comigo na consulta, contamos nossa história, ele me examinou e dessa vez não foi um exorcismo pra mim pois ele usou um especulo menor que causou menos desconforto. Foi quando eu recebi o diagnóstico de Vaginismo. Ele me explicou o que era, disse que era uma disfunção comum, porém muitas mulheres sofrem sem ter ideia de que isso tem cura. E ele me disse: "Você precisa procurar um psicólogo e um fisioterapeuta especialistas nisso. Eu garanto que eles podem te ajudar muito melhor que eu."
Esperei as festas de fim de ano, em janeiro continuei com as dores, até que no dia 06 de fevereiro foi meu ultimato! Depois de uma nova tentativa de ter relação sexual, senti muita dor, mas muita mesmo. E nesse dia eu entreguei os pontos. Não sabia mais o que fazer. E falei pra Deus e pro meu esposo: Eu não consigo mais, eu sou uma pessoa frustrada e infeliz no sexo. Eu não quero mais isso. Já não da pra suportar!
No dia seguinte meu marido começou a pesquisar alguém que pudesse me ajudar e encontrou o site da Dra. Maíra e me pediu pra entrar em contato. Marcamos nossa primeira consulta pra uma semana depois. Desde então foram 06 sessões e já pude notar uma diferença enorme. E está sendo maravilhoso!! Eu e meu esposo estamos muito felizes com os resultados e tenho percebido que quando o relacionamento sexual de um casal vai bem, tudo flui muito bem. Melhorei minha autoestima, tenho mais vontade de me arrumar e estar sempre linda pro meu amor. Nessa semana precisei fazer exame ginecológico e foi um alivio pois não tive dor também. Até a própria ginecologista se surpreendeu com meu relato. Durante o tratamento, segui todas as orientações, pratiquei os exercícios propostos. Por motivos pessoais não pude procurar um psicólogo, mas vejo que consegui superar os traumas psicológicos vendo meu corpo responder bem. Hoje eu só posso dizer que vaginismo tem cura sim, eu sou prova viva! Basta procurar ajuda de um profissional que saiba diagnosticar isso com clareza e que saiba encaminhar ao tratamento mais adequado. Deixo registrado nossos agradecimentos à Dra. Maíra pela paciência, pelas conversas que me fizeram muito bem. Enfim, eu aprendi que o sexo é uma entrega total, corpo e alma pro seu parceiro e que é uma manifestação do amor mutuo de duas almas!
PS: E hoje eu entendo por que as pessoas gostam tanto. rsrs